ANTES:
DEPOIS:
Quando fazia a retirada do acabamento (preto colonial) encontrei na parte de trás do mobiliário esse rabisco (arte de criança ou assinatura?)
Considerações: Este mobiliário foi garimpado na Oficina de meu Pai, no seu sítio em Angra dos Reis - ele utilizava para guardar ferramentas. Foi bastante complicado consegui-lo, sob à alegação que pertenceu a sua mãe (minha avó) sempre disse não. Até que um dia, assim sem mais nem menos, permitiu que eu retirasse o criado Mudo. Não consegui estabelecer, com precisão, uma data para este mobiliário (as informações que recebi foram muito contraditórias). Acredito que seja dos anos 50. Pois, não me recordo de tê-lo visto entre os móveis de minha vó. Para a troca do acabamento encontrei muito material industrializado (compensado de Cedro: interiores, tampo superior e inferior). O Cedro é a madeira predominante com exceção das laterais da gaveta. A peça se encontrava com muitas manchas impossíveis de serem retiradas; utilizei vários produtos de limpeza para obter um resultado aquém do esperado. A abrasão mediante lixamento não pode ser radical (os compensados eram revestidos com folheados) sob pena de ter que reconstituí-lo e transformar muito a peça - fora de cogitação . Melhorou quando fiz o envelhecimento em mogno natural. Acabei gostando muito da peça (vai ficar em meu escritório e sobre ela pretendo colocar uma estatueta de Dom Quixote). Quando estiverem frente a frente com um mobiliário com acabamento em preto colonial, desconfiem. Pois, todos que peguei até hoje a coloração foi para esconder defeitos aparentes. Em seu acabamento foram utilizados os seguintes produtos: Tintura em tom Mogno natural para vernizes e seladoras; seladora (quatro demãos) e cera.